23 de novembro de 2011

etc
















são nove da noite, o pai não está, os meninos adormeceram depois da história, o mais pequeno numa perna a balançar, envolto num braço que lhe amparava o corpo e a chupeta. o maior na cama, o meu braço esticado a dar-lhe a mão, uma canção sussurrada e em poucos minutos o mergulho num sono. volto às panelas, guardo a salada russa para a próxima refeição e meto um frango caseiro a refogar. atiro a roupa seca para o sofá, ligo a televisão e sento-me a ver o linha da frente. a maria vai devagarinho derrotando o lobo e eu sinto felicidade. criopreservei para o banco público, da primeira viagem senti que o banco privado fazia publicidade sem contraditório, agressiva e direcionada para cabeças fora dos ombros, envoltas em hormonas e localizadas na barriga. afinal ao banco público falta tudo.

1 comentário:

madrid disse...

Força Maria!

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982