25 de outubro de 2012

o cubo


















estamos em casa, na escola, na escola, em casa e é uma baralhação. por isso saímos muitas vezes logo ao acordar como se fossemos para algum lado e não vamos a lado nenhum. às vezes não saímos. às vezes o bebé adormece na saída, às vezes não. o meu cérebro carbura a toda a hora para nos reinventarmos. aliciei-o com os playmobil e os legos que chegaram esta semana embrulhados em muito bacalhau a escorregar em azeite enquanto adormeci o pequeno. como se começa um dia de trabalho depois deste cenário? e para falar de um cubo? dei à manivela num repente e a corrente fez plim à velocidade da luz. fiz dançar os nossos cartões- ja disse que a nossa vida está repleta de cartões e aviões? - e falei com os meus botões  - vou aqui construir uma coisa espectacular queres ver? saiu-nos um cubo e um paralelipípedo de base quadrada, ele colou as arestas e muito rapidamente passamos aos vértices, às diferenças, à contagem e comparação, ao registo, etc, tudo de forma animada e motivada. hoje enquanto preparava sopas e refeições, as coisas correm muito bem no meio de tachos, talvez seja melhor começar a concluir, e contemplava o feijão de molho, piscou-se-me de novo opiloto automático que já aqui devo ter inserido. ensaiamos usando feijões mas a estrutura não se seguraa por isso fi-lo trabalhar o pão seco de muitos dias como quem trabalha plasticina (tarefa que nos é tão familiar e vem da geração anterior, a maçada de uma refeição formal sem equipamentos informáticos em outros tempos fazia pais mais criativos). e voltamos ao tema dos vértices, das arestas e outras que tais porque uma mãe precisa de muita ajuda.

Sem comentários:

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982